Pensadores da educação: Fröebel

       Viveu na Rússia de 1782 a 1852, sendo destacado como o fundador de Jardins de Infância, enfatizando o amor à natureza e à criança no processo educacional.
       Trabalhou com Pestalozzi por alguns anos, depois, em 1837, abriu o primeiro Jardim de Infância e continuou durante toda a sua vida a criar estes educandários, à elaboração de métodos e equipamentos para eles e à formação de professores.
        Formalizou os seus próprios princípios educacionais, sendo totalmente independente e crítico, embora tenha recebido influência de Pestalozzi. Para ele a educação é um processo pelo qual o homem, autoconsciente, desenvolve-se com todos os poderes, funcionando harmoniosa e completamente, tanto em relação à sociedade como à natureza.
        A doutrina de Fröebel foi a da “Parte-Todo” ou da unidade, a qual considera o homem como uma unidade, que para atuar exige a integração dos órgãos sensoriais, dos músculos, dos nervos com a vontade, raciocínio, percepção e memória, mas a mesma unidade, cada objeto do Universo, é parte de algo mais geral.
        O desenvolvimento, para Fröebel, ocorre em fases que são a infância, a meninice, a puberdade, a mocidade e a maturidade. Para ele todas possuem a mesma importância.
        - No Jardim de Infância, por ele criado, o professor era considerado um jardineiro e as crianças plantinhas de um jardim. As atividades de linguagem, de percepção sensorial e de brinquedo seriam as formas da criança expressar-se, enquanto a linguagem oral estaria associada à vida e à natureza. Para ele, os ritmos e o movimento eram muito importantes, por isto, deu importância ao desenho e à atividade lúdica - o brinquedo.
A preparação para ter uma vontade firme e a instrução eram enfatizadas no período da meninice, que se estende dos seis aos dez anos.
        Valorizou, também, a família, como fez Pestalozzi, cuja função abordaria os planos biológico, religioso, educacional e social. Captou, sendo neste aspecto o primeiro, o significado da família nas relações humanas. Constatou, inclusive, o valor dos símbolos para as crianças e, por isto, ressaltou o simbolismo. Para integrar o crescimento dos aspectos moral, mental e físico, o principal meio é a atividade construtiva. Afirmou, ainda, que a base para os currículos das escolas deve ser os interesses e as atividades em cada fase da vida da criança.

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