Um dos grandes vilões da educação (junto com o descaso dos políticos e dos professores ressentidos) é a recusa intransigente dos adolescentes de lerem. Para um jovem a leitura é qualquer coisa que se localiza entre o chato e o carreta, depois do sem-graça e perto do monótono. Não é difícil encontram jovens que nutrem um sentimento de ojeriza a qualquer coisa que se assemelhe a livro ou leitura.

Este distanciamento da leitura tem duas grandes causas:
Primeira causa: O tempo hodierno criou um conjunto de dispositivos como redes sociais, jogos virtuais, filmes em 3D, entre outros, que rivalizam frontalmente com a leitura, dispositivos estes que possuem em seu favor a dinamicidade, leveza e a facilidade de atiçar a curiosidade;
Segunda causa: A forma bucólica com que são muitas vezes apresentado as crianças os livros nas escolas. É possível dizer, com muita tranquilidade, que muitos dos jovens que não gostam de ler, só distanciaram-se da leitura porque ela, a leitura e os livros, foram lhe apresentados de forma traumática, sendo obrigados a ler textos maçantes em busca de pronomes,  preposições, conjunções, dentre outras chatices. Se, diferente disso, fossem apresentados a textos de leitura agradável e atraentes, veriam os livros com olhares menos desconfiados, sendo mais facilmente seduzidos pelos grandes escritores da nossa cultura.
Para mudar essa visão dos jovens sobre os livros, é preciso colocar ao seu alcance leituras com enredos mais leves, de bem humoradas que consigam atiçar a sua curiosidade.
Assim sendo, o blog Cantinho da Educação listou alguns livros de Luiz Fernando Veríssimo, crônicas leves, interessantes e bem humoradas, muitas delas não precisam mais que cinco minutos para ler:

Crônicas emPDF e em ePub:

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