Nietzsche, filósofo alemão atribuirá a arte dois impulsos, o impulso apolínio e o impulso dionisíaco, o primeiro, que remete a Deus Apólo, que por sua vez é o deus da justa medida, da ordem, da beleza e do onírico, Apolo é sempre o impulso divinatório, já o segundo, remete a Dioniso, é a desrazão, a embriaguez, o êxtase, Dioniso é sempre a potência que se manifesta em sua exuberância e desordem.
Para o nosso filósofo, a arte nasce desse momento em que o homem perde mesmo a condição de artista, e torná-se obra de arte: "Agora o escravo é homem livre, agora se rompem todas as rígidas e hostis delimitações que a necessidade, a arbitrariedade ou a moda impudente estabeleceram entre os homens. Agora, graças ao evangelho da harmonia universal, cada qual se sente não só unificado, conciliado, fundido com seu próximo … Ele desaprendeu a andar e a falar. E está a ponto de, dançando, sair voando pelos ares … Ele se sente como um Deus. O homem não é mais artista, tornou-se obra de arte: a força artística de toda a natureza revela-se aqui sob o frêmito da embriaguez.” (Nietzsche)
Nenhum comentário:
Postar um comentário