A arte de contar histórias não é um dom específico, o qual algumas pessoas o possuem, e outros, por sua vez, não o possuem. Contar história é para muitas pessoas algo fascinante, mas também, impossível. Muitos professores gostariam de ter a facilidade e desenvoltura para prender a atenção de seus alunos, mas, quando começa a contar, se perde, gagueja, esquece a história, dentre outras coisas, por fim, desiste. Há professoras que pensam que não têm jeito para contar uma história. Mas, a qualidade de contar histórias é algo que esta acessível a todos, é claro que isso exigirá treino, e porque não, algumas aulas de oratória, mas deixe-se claro, não é impossível.
A Arte de contar histórias pode visar vários fins, alguns a utilizam para enfatizar uma mensagem, uma moral, ou também, transmitir conhecimento, disciplinar, e por que não, chantagear os alunos — "se ficarem quietos, conto uma história", "se isso", "se aquilo..." A história aquieta, serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. Quanto menor a preocupação em alcançar tais objetivos explicitamente, maior será a influência do contador de histórias. O compromisso do narrador é com a história, enquanto fonte de satisfação de necessidades básicas das crianças. Se elas as escutam desde pequeninas, provavelmente gostarão de livros, vindo a descobrir neles histórias como aquelas que lhes eram contadas.
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