Filadélfia

O jovem e promissor advogado Andrew Beckett (Tom Hanks) trabalha em uma grande empresa, mas tem sua carreira drasticamente interrompida quando é demitido logo após ser promovido como sócio, pois descobrem que ele é soropositivo. Ele procura o advogado Joe Miller (Denzel Washington), para processar a empresa, que após muita resistência acaba aceitando defender Andrew nos tribunais, mas também tem que lugar contra seus próprios preconceitos.Filadélfia foi um dos primeiros filmes a tratar sobre as consequências da AIDS e intolerância da sociedade diante das pessoas que contraem o vírus. Atualmente as pesquisas em busca da cura ou pelo menos na melhoria da qualidade vida dos soropositivos avançaram, mas a questão que ainda permanece é o preconceito. Lamentavelmente a relação entre os personagens de Tom Hanks e Antonio Banderas é retratadada de forma superficial, provavelmente reflexo da época em que o filme foi realizado. Outro ponto fundamental nesse drama que merece destaque é a postura do ex-chefe, que juntamente com sua equipe de advogados devasta e expõe a privacidade de Andrew na frente de todos, na intenção de humilhá-lo e derrotá-lo no tribunal.
Ao assistirmos esse filme inevitavelemente repensamos nossa postura diante de situações adversas, é um exercício de tolerância, nos fazendo perceber o quanto humanos somos, e nossa postura diante de situações que fogem dos pradões pré-estabelicidos, e também o medo diante de uma enfermidade.

Merecidamente premiado com o Oscar de Melhor Ator para Tom Hanks, o filme também venceu na categoria Melhor Canção Original, com Streets of Philadelphia de Bruce Springsteen.


Resenha elaborada por Lucyano Jorge.
Para ver mais filmes, pedimos que visitem o blog "Cinema Parceiro da Educação".

Nenhum comentário:

Postar um comentário