Montessori, educadora italiana, estudou medicina, tendo-se doutorado nesta ciência pela Universidade de Roma, dedicou-se, a partir dos 25 anos, às crianças anormais na clínica daquela Universidade.
Na Itália, nesta época, vivia-se um movimento da educação nova em oposição aos métodos tradicionais, que não respeitavam as necessidades e a evolução do desenvolvimento infantil.
Nesse contexto, Montessori fundou a primeira Casa da Criança em 1907, sendo locais de educação e de vida, não somente de instrução, visando à educação completa da criança. Utiliza um método ativo quanto à criação e a aplicação, tendo como centro as atividades motoras e sensoriais, especialmente na educação pré-escolar, embora o tenha estendido também à segunda infância. Respeitava as necessidades e a evolução do desenvolvimento infantil, sendo um método de trabalho individual, embora tenha um cunho social, porque as crianças, com o grupo social, devem colaborar com o ambiente social.

Da educação terapêutica partiu para as fases de desenvolvimento infantil e as diferenças individuais, preocupando-se com o corpo e o espírito do aluno e o seu processo de adaptação à vida social. Assim, a “escola deveria girar em torno do aluno”.
No sistema Montessoriano de educação os ruídos são considerados prejudiciais e, portanto, o silêncio é muito valorizado. Até o professor não precisa falar alto e a criança fala apenas quando seu trabalho exigir.
Montessori defendeu uma concepção global de educação e, também, deu ênfase à relação da criança com a natureza, daí, resultando, as ciências que mereceram um papel de destaque.
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